Ao assistir alguns trechos de aulas do professor Olavo de Carvalho, sobre vida intelectual, acabei tendo uma série de insights acerca do modelo cosmológico heliocêntrico que achei ser muito relevantes para os meus leitores que estão em busca da verdade e da compreensão da realidade.
À medida em que a gente vai estudando e buscando respostas para elementos de deduções que temos, a gente acaba descobrindo que o número de mentiras e falsidades na origem da ciência moderna é uma coisa assombrosa. Porque você acaba percebendo como é fácil certas ideias, premeditada e conscientemente falsas, se impregnarem por toda a humanidade por três ou quatro séculos, e adquirirem a validade de dogmas absolutamente inabaláveis. E quando adquirem essa validade, significa que essas ideias se impregnaram na alma das pessoas e se tornaram elementos constitutivos do seu caráter, ou seja, não são mais ideias que as pessoas têm, já são reações automatizadas, são modos de sentir, são emoções que estão profundamente impregnadas e que, além de não aparecerem como ideias, também não aparecem a essas pessoas como se fossem meros traços da sua personalidade, mas como se fosse a própria estrutura geral do universo e da realidade.
Quando a coisa adquire essa profundidade, e essa abrangência e força persuasiva ao ponto de se impregnar no subconsciente, nas reações automáticas do que eu chamo, pegando emprestado de Carl Jung, de inconsciente pessoal, então significa que a simples iniciativa de você tentar contestar essa ideia já não é compreendida pelo sujeito alienado e idiotizado. E num primeiro momento, essas pessoas não vão entender do que você está falando, e num segundo, elas vão ter uma reação de tamanha rejeição que não vão conseguir raciocinar sobre o que você está dizendo um único segundo. É a rejeição automática que pode tomar a forma ou de uma expressão de hostilidade ou de uma expressão de desprezo, de zombação que reflete a total falta de desejo de pensar no assunto. E quando essa atitude dissemina por toda a sociedade, então aí criou-se um engano universal quase impossível de concertar, mas isso quer dizer que por mais que esse engano seja reconhecido como tal, pela maior autoridade dita “científica”, ou nos meios filosóficos, acadêmicos e etc, a coisa já se impregnou na cultura de tal maneira que os desmentidos começam a valer como confirmações.
Quando Copérnico enunciou a sua teoria heliocêntrica, num primeiro momento, ninguém prestou muita atenção por não acharem aquilo muito grave, pensaram que se tratava apenas de um novo sistema de cálculo (um mero capricho para cientistas cristãos)… passou algum tempo até que as pessoas percebessem que Copérnico pretendia que aquilo não fosse apenas um novo sistema de cálculo, mas a expressão mesma da realidade: ou seja, quando ele diz que não são os planetas que orbitam em volta da terra, mas a terra e os outros planetas que orbitam em volta do sol, ele não estava apenas dizendo que era mais fácil e mais conveniente calcularmos, fazermos a descrição do sistema solar tomando o sol como centro, no lugar de a terra como centro; não, ele estava dizendo que realmente a terra e os demais planetas circulam ao redor do sol substantivamente.
Naquela época, se viu que não havia nenhuma prova objetiva dessa questão… passados quatro séculos, nos dias atuais, ainda não existe nenhuma prova disso: as provas do heliocentrismo são absolutamente zero, não há nenhuma prova, a não ser descrições evidentemente empíricas que podem ser aplicadas ao modelo heliocêntrico tanto quanto no modelo geocêntrico. Muito pelo contrário, existem muitas provas de que não funciona experimentos heliocêntricos, um exemplo é o experimento de Michelson-Morley, o interferômetro, onde se dispuseram a medir a diferença na velocidade da luz em diferentes estações do ano, porque se a terra se move, precisa haver alguma variação clara.
Bom, fizeram o experimento milhares de vezes e não acharam nada, o resultado obtido para o valor do desvio foi de zero.
Então, chegaram a conclusão de que: ou a terra é imóvel ou tem que ter alguma outra explicação. A única explicação que surgiu foi através da física de Einstein. Mas, temos alguns problemas: a física de Einstein, para dar conta disso, teve que apelar para teorias como “a curvatura do espaço”. Mas que diabos é isso?
Minha estranheza ocorre porque algo só pode ser curvo dentro do espaço, ou seja, que haja coisas curvas dentro do espaço é possível, mas que o próprio espaço seja curvo, já fica difícil dizer se isso está ou não errado, porque eu mesmo não entendo, provavelmente o próprio Einstein também não entendia.
Mas essa é uma noção que é descritível matematicamente, ou seja, cria-se um modelo onde o espaço é curvo e calcula tudo a partir daí, é evidente que a matemática permite você fazer tudo que você quiser, na esfera do cálculo tudo é possível, como o próprio Olavo disse “a matemática permite você calcular o efeito que um arroto teve nas outras galáxias, não é impossível calcular matematicamente isso, o que não quer dizer que isso exista realmente.”, do mesmo jeito podemos calcular um espaço curvo, mas não podemos saber o que é isso, nem se isso é possível na realidade.
Bom, a física de Einstein também explicava que a mesma pessoa podia ter várias idades ao mesmo tempo e que “o tempo poderia transcorrer em diferentes tempos, em diferentes velocidades, e que nessas diferentes velocidades, a única coisa que continuaria constante é a velocidade da luz”, mas como a velocidade, por definição, é a relação, ou seja, tem que ser relativo a alguma coisa, eu também não entendo o que quer dizer “a constância da velocidade da luz”, mas ela pôde ser declarada como constante para efeito de cálculo, então, tomando a velocidade da luz como uma constante se justifica toda a confusão que Einstein fez dentro da teoria física. E tudo isso, só para não ter que engolir o fato de que não havia prova de que a terra se movia.
Para não bastar, todos os cientistas sérios sempre reconheceram, alguns antes até da teoria da relatividade, que a única diferença que existe entre o sistema geocêntrico (a terra sendo o centro do universo) e o sistema heliocêntrico (o sol sendo o centro do universo) é questão de esquema de referência, mas a descrição que você deve obter dos movimentos celestes é exatamente a mesma nos dois casos.
Interessantemente, toda a nossa cultura, educação, visão popular do cosmo, tudo está baseado na ideia de que os antigos tinham uma visão falsa, porque eles acreditavam que a terra estava imóvel e que os planetas giravam em torno e, antes ainda, que a terra não só era o centro, mas era plana com um firmamento a confinando, e que depois houve um tremendo avanço na ciência e nós passamos da ilusão para a verdade, e a verdade é que os planetas giram em torno do sol, então não é uma simples diferença de método de cálculo, mas é uma diferença objetiva real, nós passamos de um mundo imaginário para um mundo real; é a saída da caverna platônica.
Num primeiro mundo, a terra estava no centro do cosmos e por isso era um lugar extremamente importante onde o homem tinha sido colocado por Deus Criador para finalidades divinas; num segundo caso, a terra se tornava apenas um elemento periférico onde a vida poderia ter surgido por acaso sem que isso tivesse maior significação cosmológica, e no entanto, nenhum estudioso sério do assunto acreditou que fosse assim.
Mas deixo aqui uma fonte de conhecimento acerca do modelo cosmológico bíblico, o livro A Cosmologia Bíblica.